FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO ESTADO DO TOCANTINS
Notícia

Atenção Produtor:

01/09/2020 14h05

A Agência de Defesa Agropecuária (ADAPEC), orienta os produtores rurais que possuem criação de equídeos, que não deixem de realizar e exigir os exames clínicos contra mormo e Anemia Infecciosa Equina (AIE) em animais que estão em movimentação de trânsito, tanto para entrada quanto para saída nas propriedades. O objetivo é evitar a propagação dessas doenças no Estado e os prejuízos econômicos.

Para realizar os exames, o produtor deve procurar um médico veterinário cadastrado junto à ADAPEC e ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A orientação é de que todos os casos suspeitos de doenças nos equídeos sejam informados imediatamente à ADAPEC, no escritório da Agência no município mais próximo ou pelo disque defesa, no telefone: 0800 63 1122. Vale lembrar que, no caso de infecção destas duas enfermidades, o serviço oficial procederá o sacrifício do animal positivo e adotará as demais medidas para saneamento da propriedade.

OS EXAMES
A ADAPEC recomenda, aos produtores rurais, que, no caso da AIE, só adquirem animais com exames negativos dentro do prazo de validade, que é de 60 dias; realizar quarentena antes de introduzir novos animais no rebanho da propriedade, fazer limpeza das baias para evitar insetos; vacinar ou medicar os animais só com agulhas descartáveis; desinfetar os equipamentos antes do uso; participar de eventos com aglomeração de equídeos onde os animais sejam comprovadamente negativos para AIE, por meio de exames laboratoriais.
No caso do mormo, a dica é adquirir somente animais com exame negativo para doença e, após o ingresso do animal na propriedade, realizar uma quarentena, isolando o animal adquirido em piquete separado do plantel já existente; desinfetar cuidadosamente as instalações e os equipamentos; apenas participar de eventos equestres que obriguem o exame laboratorial para mormo, dentro do prazo de validade, que é de 60 dias, evitando assim a disseminação da doença.
Vale destacar que o mormo é uma zoonose, ou seja, também pode ser transmitida para o ser humano. (Fonte: ADAPEC)





   
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